Pesquisar este blog

sábado, 31 de dezembro de 2016

Quatro Orixás irão reger 2017


Que venha 2017!!!!! 

Consultamos alguns especialistas e religiosos sobre quem irá reger 2017. Chegamos a alguns impasses. Então daremos os 4 orixás que foram a maioria.
Para a maioria dos religiosos o ano será regido por Oxaguian e Iemanjá até Março. De Março a Dezembro assume Oxossi e Oxum.
Então aqui um pouquinho de cada um:

Oxaguian

Oxaguian na mitologia yorubá é um jovem guerreiro, seria filho de Oxalufan, identificado no jogo do merindilogun pelo odu ejionile e representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba oxaguian. Seu templo principal é em Ejigbo, estado de Ọsun, onde ostenta o título de Eléèjìgbó, ou Rei de Ejigbo.
Em Lendas Africanas dos Orixás, Pierre Fatumbi Verger conta uma das lendas que Oxaguian teria nascido em Ifé, bem antes de seu pai tornar-se o rei de Ifan. Oxaguian, valente guerreiro, desejou, por sua vez, conquistar um reino. Partiu, acompanhado de seu amigo Awoledjê. Oxaguiã não tinha ainda este nome. Chegou num lugar chamado Ejigbô e aí tornou-se Elejigbô (Rei de Ejigbô). Oxaguiã tinha uma grande paixão por inhame pilado, comida que os iorubás chamam iyan. Elejigbô comia deste iyan a todo momento; comia de manhã, ao meio-dia e depois da sesta; comia no jantar e até mesmo durante a noite, se sentisse vazio seu estômago! Ele recusava qualquer outra comida, era sempre iyan que devia ser-lhe servido.

Características

Suas armas (ferramentas símbolos) são: espadas (sabre), Ofá (arco e flecha), Atori (Vara), Polvarim, Escudo e mão de pilão (seu maior símbolo);
Suas cores: branco e azul-claro;
Seu dia de devoção: Sextas-feiras;
Sua comida: é a canjica branca com oito bolas de inhame por cima;
Seu metal: prata e metais brancos;
Suas contas são: brancas intercaladas de azul claro;
Sua festa: Pilão de Oxaguiã (festa dos inhames novos);
Seus elementos: O Ar e a Atmosfera;
Saudação: Epi Epi bàbá!!!


Iemanjá


Iemanjá (no yoruba Yèyé omo ejá; Yemọjá na Nigéria, Yemaya em Cuba, ou ainda Yemanjá ou Yemonjá no Brasil; ver seção Etimologia) é o orixá africano do povo Egba, divindade originalmente associada aos rios e desembocaduras (águas doces e salgadas), seu culto principal situava-se em Abeokuta e outros povoados na beira do rio Ògùn[1][2][3] de onde manifesta-se em qualquer outro corpo de água. É também conhecida no Brasil pelos epítetos Iyá Ori,[4] Mãe d'água, Rainha do Mar, Sereia,[5] Inaê, Aiucá,[6] ou Maria princesa do Aioká,[7][8] sendo por vezes confundida com o Nkisi Ndanda Lunda[9] e a entidade Mami Wata. É conhecida popularmente como Dona Janaína.[10] É identificada no jogo do merindilogun pelos odus Irosun[11][12] e ossá[13][14] e representada no candomblé através do assentamento sagrado denominado igba yemanja. Manifesta-se em iniciados em seus mistérios (eleguns) ou médiuns através de possessão ou transe, ato em que os orixás nas palavras de R. S. Barbara: "vem para dançar e mostrar os seus poderes, representando em gestos suas ações míticas".[15]

Características

Dia: Sábado
Cor: Branco, Prateado, Azul e Rosa
Símbolo: Abebé prateado.
Elementos: Águas doces que correm para o mar, Águas do mar
Domínios: Maternidade (educação), Saúde mental e Psicológica
Saudação: Erù-Iyá, Odó-Iyá

Oxum

Osun, Oshun, Ochun ou Oxum, na mitologia iorubá, é um orixá feminino filha de Iemanjá e Oxalá. O seu nome deriva do Rio Osun, que corre na Iorubalândia, região nigeriana de ijexá e Ijebu. Identificada no jogo do merindilogun pelos odu ejioko e Ôxê, é representada pelo candomblé, material e imaterialmente, por meio do assentamento sagrado denominado igba oxum.
É tida como um único orixá que tomaria o nome de acordo com a cidade por onde corre o rio, ou que seriam dezesseis e o nome se relacionaria a uma profundidade desse rio. As mais velhas ou mais antigas são encontradas nos locais mais profundos (Ibu), enquanto as mais jovens e guerreiras respondem pelos locais mais rasos. Exemplo: Osun Osogbo, Osun Opara ou Apara, Yeye Iponda, Yeye Kare, Yeye Ipetu
Caracteristicas:

Cor: Azul (Em algumas casas: Amarelo)
Fio de Contas: Cristal azul. (Em algumas casas: Amarelo)
Ervas: Colônia, Macaçá, Oriri, Santa Luzia, Oripepê, Pingo D’água, Agrião, Dinheiro em Penca, Manjericão Branco, Calêndula,Narciso; Vassourinha, Erva de Santa Luzia, e Jasmim (Estas últimas três não servem para banhos) (Em algumas casas: Erva Cidreira, Gengibre, Camomila, Arnica, Trevo Azedo ou grande, Chuva de Ouro, Manjericona, Erva Sta. Maria).
Símbolo: Coração ou cachoeira
Pontos da Natureza: Cachoeira e rios (calmos)
Flores: Lírio, rosa amarela.
Essências:Lírio, rosa.
Pedras: Topázio (amarelo e azul).
Metal: Ouro
Saúde: Órgãos reprodutores (femininos), coração.
Planeta: Vênus (Lua)
Dia da Semana: Sábado
Elemento: Água
Saudação: Ai-ie-iô (ou Ora Ieiêô)
Comidas: Omolocum. Ipeté. Quindim (Em algumas casas: banana frita, moqueca de peixe e pirão feito com a cabeça do peixe)
Qualidades: Apará, Ijimum, Iápondá, Ifé, Abalu, Jumu, Oxogbo, Ajagura, Yeye Oga, Yeye Petu, Yeye Kare,  Yeye Oke, Yeye Oloko, Yeye Merin, Yeye Àyálá, Yeye Lokun, Yeye Odo

Oxossi
Oxóssi (no candomblé, mas oxósse no omolocô) é o orixá da caça, florestas, dos animais, da fartura, do sustento. Está nas refeições, pois é quem provê o alimento. É a ligeireza, a astúcia, a sabedoria, o jeito ardiloso para capturar a caça. É um orixá de contemplação, amante das artes e das coisas belas. É o caçador de axé, aquele que busca as coisas boas para um ilé, aquele que caça as boas influências e as energias positivas.
O que encontramos no dia a dia no almoço, no jantar, enfim, em todas as refeições, pois é ele quem provê o alimento. Na África antiga, Oxóssi era considerado o guardião dos caçadores, pois cabia a eles trazer o sustento para a tribo. Hoje, Oxóssi é quem protege aquelas pessoas que saem todos os dias para o trabalho, para trazer o sustento. Oxóssi também está ligado às artes [carece de fontes]. Ele está presente no ato da pintura de um quadro; na confecção de uma escultura; na composição de uma música; nos passos de uma dança; nas misturas de cores; na escrita de um poema, de um romance de uma crônica. Está na arte em um modo geral, desde o canto dos pássaros, da cigarra, ao canto do homem.
Oxóssi também rege o revoar dos pássaros, a evolução das pequenas aves. Oxóssi é a vontade de cantar, de escrever, de pintar, de esculpir, de dançar, de plantar, de colher, de caçar, de viver com dinamismo e otimismo. Oxóssi é a divindade da cultura, passando para seus filhos grandes talentos artísticos, seja no canto, na criação de livros, pinturas etc.
Características
Cor: Verde (No Candomblé: Azul Celeste Claro)
Fio de Contas: Verde Leitosas (Azul Turquesa, Azul Claro)
Ervas: Alecrim, Guiné, Vence Demanda, Abre Caminho, Peregum (verde), Taioba, Espinheira Santa, Jurema, Jureminha, Mangueira, Desata Nó. (Erva de Oxossi, Erva da Jurema, Alfavaca, Caiçara, Eucalipto)
Símbolo: Ofá (arco e flecha).
Flores: Flores do campo
Essências: Alecrim
Pedras: Esmeralda, Amazonita. (Turquesa, Quartzo Verde, Calcita Verde)
Metal: Bronze (Latão)

Dia da Semana: Quinta-feira
Elemento: Terra
Saudação: Okê Arô (Odé Kokê Maior)
Bebida: Vinho tinto (água de coco, caldo de cana, aluá)
Animais: Tatu, Veado, Javali. (qualquer tipo de caça)
Comidas: Axoxô – milho com fatias de coco, Frutas.(Carne de caça, Taioba, Ewa - feijão fradinho torrado na panela de barro, papa de coco e frutas.)
Incompatibilidades: Mel, Cabeça de bicho (nos sacrifícios e alimentos), Ovo

Qualidades: Êboalama, Orè, Inlé ou Erinlè, Fayemi, Ondun, Asunara, Apala, Agbandada, Owala, Kusi, Ibuanun, Olumeye, Akanbi, Alapade, Mutalambo