Oxossi –
Orixá da Caça e da Fartura.
Oxossi, do ioruba Òsóòsì, é um orixá da caça e da fartura, identificado no jogo do merindilogun pelo odu obará e representado nos terreiros de candomblé peloigba oxóssi.
África
Pierre Verger,
em seu livro Orixás, diz
que o culto de Oxóssi foi praticamente extinto na região de Ketu, na Iorubalândia,
uma vez que a maioria de seus sacerdotes foram escravizados, tendo sido
enviados à força para o Novo Mundo ou mortos.
Aqueles que permaneceram em
Ketu deixaram de
cultuá-lo por não se lembrarem mais como realizar os ritos
apropriados ou por passarem a cultuar outras divindades.
Brasil
Seu habitat é a floresta,
sendo simbolizado pela cor verde na umbanda, e recebendo a cor azul clara no
candomblé, mas podendo usar, também, a cor prateada nesse último. Sendo assim,
roupas, guias e contas costumam ser confeccionadas nessas cores, incluindo,
entre as guias e contas, no caso de Oxossi e, também, seus caboclos, elementos
que recordem a floresta, tais como penas e sementes.
Seus instrumentos de culto
são o ofá (arco e flecha), lanças, facas e demais objetos de caça. É um caçador
tão habilidoso que costuma ser homenageado com o epíteto "o caçador de uma
flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo tamanha a precisão.
Conta à lenda que um pássaro maligno ameaçava a aldeia e Oxossi era caçador,
como outros. Ele só tinha uma flecha para matar o pássaro e não podia errar.
Todos os outros já haviam errado o alvo. Ele não errou, e salvou a aldeia. Daí
o epíteto "o caçador de uma flecha só".
Come tudo quanto é caça e o
dia a ele consagrado é quinta-feira.
No Brasil, Ibualama, Inlè ou Erinlè é uma qualidade de Oxóssi, marido de Oxum Ipondá e pai
de Logunedé.
Como os demais Oxossi é caçador, rei de Ketu e usa ofá (arco e flecha), mas se
veste de couro, com chapéu e chicote.
Um Oxossi azul, Otin, usa capanga e lança. Vive no mato a caçar. Come toda
espécie de caça, mas gosta muito de búfalo.
Oxossi é a expansão dos
limites, do seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o
conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxossi
acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino,
da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era
quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caça quanto
as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para
onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça. Assim, o orixá da
caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas
descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da
tribo que instalam a tribo neste mesmo novo local. Assim, Oxossi representa a
busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Ogum a transformação
deste conhecimento em técnica.
Apesar de ser possível fazer
preces e oferendas a Oxossi para as mais diversas facetas da vida, pelas
características de expansão e fartura desse
orixá, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no
trabalho e desemprego. Afinal, a busca pelo pão-de-cada dia, a alimentação da
tribo costumeiramente cabe aos caçadores.
Por suas ligações com a floresta, pede-se a cura para determinadas doenças e, por seu perfil guerreiro, proteção espiritual e material.
Arquétipo
As pessoas consideradas
filhas de Oxossi são alegres, expansivas, preferem agir à noite, como os
caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido. Sabem lutar e
alcançar o que almejam, como que lançando uma flecha e acertando o alvo. Sabem
dominar, mas quando raivosos, ferem as pessoas com palavras e atitudes, como se
fosse dada uma flechada. Quando amam, são zelosos e fieis, não toleram ser
enganados. São muito trabalhadores e honestos.
Qualidades de
Oxossi
§ Òdé
§ Otin
§ Òdéarólé
§ Akeran
§ Ajayipapo
§ Danadana
§ Apáòka
§ Inlè
§ Irinlè
§ Ibualama
§ Isambu
§ Karele
Sete folhas mais usadas para Oxossi
§ Ewê odé
§ Akoko
§ Etítáré
§ Iteté
§ Igbá ajá
§ Bujê
Sincretismo
No Rio de Janeiro e em São Paulo,
é sincretizado com São Sebastião.
Em Salvador, no dia de Corpus
Christi é realizada uma
missa, chamada de Missa de Oxossi com a participação das Iyalorixás do Candomblé da Casa Branca do Engenho Velho da Federação.
Cuba
Odé é uma das deidades da religião yorùbá. Na santería sincretizado
com São Alberto Magno e São Norberto,
particularmente, em Santiago de Cuba, é "Santiago
Arcanjo".
Resumo
Odé é o Orixá caçador e
protetor dos que têm problemas com a justiça.
O Orisha
É considerado mago ou bruxo.
Faz parte dos Orishas guerreiros. Suas cores são o azul e o coral.
Familia
Filho de Obbatala e Yembó. Irmão de Shango, Oggun, Eleggua. Esposo de Oshun com quem teve o filho Logun Ede.
Oferendas e danças
Oxossi na Umbanda
Oxóssi na
Umbanda é considerado patrono da linha dos caboclos, atuando
para o bem-estar físico e espiritual dos seres humanos.
Segundo esta
religião, Oxóssi é figura representativa de uma das sete forças principais de
Deus: a força da luta, do trabalho, da providência e da afirmação positiva.
Assim, para a Umbanda, Oxóssi
representa uma das sete forças primordiais de Deus, pertencendo ao pólo
positivo das energias espirituais, expandindo, irradiando e impelindo os seres
para a construção vigorosa de seus destinos, bem como garantindo que os mais
fragilizados encontrem doutrinação firme e amorosa, desenvolvendo seu saber
religioso e sua fé.
A figura de Oxossi
tem origem na mitologia africana, para a qual seria um antepassado africano
divinizado, filho de Yemanjá,
irmão de Omulu-Obaluayê e rei da cidade de Oyó, localizada na África sudanesa -
de onde provêm os povos nagô (keto, ijexá e oyó) e mina-jeje. Também é
considerado o caçador por excelência; o arqueiro de uma flecha só - sempre
certeira.
A Umbanda,
considerada por muitos como fundada em 1908, é expressão do
sincretismo ocorrido no Brasil em razão da perseguição religiosa aos cultos
africanos. Por reunir elementos africanos, espiritualistas e cristãos, a figura
de Oxossi pode aparecer, muitas vezes, misturada à figura católica de São Sebastião, nos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro e demais centro-sul do Brasil, e São Jorge,
no estado da Bahia.
Ritos,
Símbolos e Oferendas
Por não ser uma
religião codificada, a Umbanda apresenta variação de ritos, símbolos
e oferendas. Em geral, considera-se que o dia de Oxossi é quinta-feira e seu
símbolo seria o arco e a flecha em ferro fundidos. As oferendas a Oxossi na Umbanda - consideradas pela grande maioria de
seus seguidores como ritos que potencializam a energia dos Orixás - são de
elementos correlatos à dochacra do plexo solar,
bem como ao comprimento de onda de cor amarela. Assim, suas oferendas haveriam
de se aproximar de tal padrão energético, seja pela cor do elemento, seja por
sua composição. Alguns exemplos de oferendas comuns em vários centros e tendas
umbandistas: milho cozido; côco em lascas; girassol; rosas brancas; velas
brancas e amarelas; cerveja; licor de caju; flores do campo; entre outros.
Quem é Oxossi
Divindade da caça que vive nas
florestas. Seus principais símbolos são o arco e flecha, chamado Ofá, e um rabo
de boi chamado Eruexim. Em algumas lendas aparece como irmão de Ogum e de
Exú.
Oxossi é o rei de Keto, filho de Oxalá e Yemanjá, ou, nos mitos, filho de Apaoka (jaqueira). É o Orixá da caça; foi um caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados. Diz um mito que Oxossi encontrou Iansã na floresta, sob a forma de um grande elefante, que se transformou em mulher. Casa com ela tem muitos filhos que são abandonados e criados por Oxum.
Oxossi vive na floresta, onde moram os espíritos e está relacionado com as árvores e os antepassados. As abelhas pertencem-lhe e representam os espíritos dos antepassados femininos. Relaciona-se com os animais, cujos gritos imitam a perfeição, e caçador valente e ágil, generoso, propicia a caça e protege contra o ataque das feras. Um solitário solteirão, depois que foi abandonado por Iansã e também porque na qualidade de caçador, tem que se afastar das mulheres, pois são nefastas à caça.
Está estreitamente ligado a Ogum, de quem recebeu suas armas de caçador. Ossãe apaixonou-se pela beleza de Oxossi e prendeu-o na floresta. Ogum consegue penetrar na floresta, com suas armas de ferreiro e libertá-lo. Ele esta associado, ao frio, à noite, à lua; suas plantas são refrescantes.
Em algumas caracterizações, veste-se de azul-turquesa ou de azul e vermelho. Leva um elegante chapéu de abas largas enfeitados de penas de avestruz nas cores azul e branco. Leva dois chifres de touro na cintura, um arco, uma flecha de metal dourado. Sua dança sumula o gesto de atirar flechas para a direita e para a esquerda, o ritmo é "corrido" na qual ele imita o cavaleiro que persegue a caça, deslizando devagar, às vezes pula e gira sobre si mesmo. É uma das danças mais bonitas do Candomblé.
Oxossi é o rei de Keto, filho de Oxalá e Yemanjá, ou, nos mitos, filho de Apaoka (jaqueira). É o Orixá da caça; foi um caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados. Diz um mito que Oxossi encontrou Iansã na floresta, sob a forma de um grande elefante, que se transformou em mulher. Casa com ela tem muitos filhos que são abandonados e criados por Oxum.
Oxossi vive na floresta, onde moram os espíritos e está relacionado com as árvores e os antepassados. As abelhas pertencem-lhe e representam os espíritos dos antepassados femininos. Relaciona-se com os animais, cujos gritos imitam a perfeição, e caçador valente e ágil, generoso, propicia a caça e protege contra o ataque das feras. Um solitário solteirão, depois que foi abandonado por Iansã e também porque na qualidade de caçador, tem que se afastar das mulheres, pois são nefastas à caça.
Está estreitamente ligado a Ogum, de quem recebeu suas armas de caçador. Ossãe apaixonou-se pela beleza de Oxossi e prendeu-o na floresta. Ogum consegue penetrar na floresta, com suas armas de ferreiro e libertá-lo. Ele esta associado, ao frio, à noite, à lua; suas plantas são refrescantes.
Em algumas caracterizações, veste-se de azul-turquesa ou de azul e vermelho. Leva um elegante chapéu de abas largas enfeitados de penas de avestruz nas cores azul e branco. Leva dois chifres de touro na cintura, um arco, uma flecha de metal dourado. Sua dança sumula o gesto de atirar flechas para a direita e para a esquerda, o ritmo é "corrido" na qual ele imita o cavaleiro que persegue a caça, deslizando devagar, às vezes pula e gira sobre si mesmo. É uma das danças mais bonitas do Candomblé.
Orixá das matas, seu habitat é a
mata fechada, rei da floresta e da caça, sendo caçador domina a fauna e a
flora, gera progresso e riqueza ao homem, e a manutenção do sustento, garante a
alimentação em abundância, o Orixá Oxossi está associado ao Orixá Ossaê, que é
a divindade das folhas medicinais e ervas usada nos rituais de Umbanda.
Irmão de Ogum, habitualmente associa-se à figura de um caçador, passando a seus filhos algumas das principais características necessárias a essa atividade ao ar livre: concentração, atenção, determinação para atingir os objetivos e uma boa dose de paciência.
Segundo as lendas, participou também de algumas lutas, mas não da mesma maneira marcante que Ogum.
No dia-a-dia, encontramos o deus da caça no almoço, no jantar, enfim em todas as refeições, pois é ele que provê o alimento. Rege a lavoura, a agricultura, permitindo bom plantio e boa colheita para todos.
Segundo Pierre Verger, o culto a Oxossi é bastante difundido no Brasil, mas praticamente esquecido na África. A hipótese do pesquisador francês é que Oxossi foi cultuado basicamente no Keto, aonde chegou a receber o título de rei. Essa nação, porém foi praticamente destruída no século XIX pelas tropas do então rei do Daomé. Os filhos consagrados a Oxossi foram vendidos como escravos no Brasil, Antilhas e Cuba. Já no Brasil, o Orixá tem grande prestígio e força popular, além de um grande número de filhos.
O mito do caçador explica sua rápida aceitação no Brasil, pois se identifica com diversos conceitos dos índios brasileiros sobre a mata ser região tipicamente povoada por espíritos de mortos, conceitos igualmente arraigados na Umbanda popular e nos Candomblés de Caboclo, um sincretismo entre os ritos africanos e os dos índios brasileiros, comuns no Norte do País.
Talvez seja por isso que, mesmo em cultos um pouco mais próximos dos ritos tradicionalistas africanos, alguns filhos de Oxossi o identifiquem não com um negro, como manda a tradição, mas com um Índio.
Oxossi é o que basta a si mesmo. A ele estiveram ligados alguns Orixás femininos, mas o maior destaque é para Oxum, com quem teria mantido um relacionamento instável, bem identificado no plano sexual, coisa importante tanto para a mãe da água doce como para o caçador, mas difícil no cotidiano, já que enquanto ela representa o luxo e a ostentação, ele é a austeridade e o despojamento.
Irmão de Ogum, habitualmente associa-se à figura de um caçador, passando a seus filhos algumas das principais características necessárias a essa atividade ao ar livre: concentração, atenção, determinação para atingir os objetivos e uma boa dose de paciência.
Segundo as lendas, participou também de algumas lutas, mas não da mesma maneira marcante que Ogum.
No dia-a-dia, encontramos o deus da caça no almoço, no jantar, enfim em todas as refeições, pois é ele que provê o alimento. Rege a lavoura, a agricultura, permitindo bom plantio e boa colheita para todos.
Segundo Pierre Verger, o culto a Oxossi é bastante difundido no Brasil, mas praticamente esquecido na África. A hipótese do pesquisador francês é que Oxossi foi cultuado basicamente no Keto, aonde chegou a receber o título de rei. Essa nação, porém foi praticamente destruída no século XIX pelas tropas do então rei do Daomé. Os filhos consagrados a Oxossi foram vendidos como escravos no Brasil, Antilhas e Cuba. Já no Brasil, o Orixá tem grande prestígio e força popular, além de um grande número de filhos.
O mito do caçador explica sua rápida aceitação no Brasil, pois se identifica com diversos conceitos dos índios brasileiros sobre a mata ser região tipicamente povoada por espíritos de mortos, conceitos igualmente arraigados na Umbanda popular e nos Candomblés de Caboclo, um sincretismo entre os ritos africanos e os dos índios brasileiros, comuns no Norte do País.
Talvez seja por isso que, mesmo em cultos um pouco mais próximos dos ritos tradicionalistas africanos, alguns filhos de Oxossi o identifiquem não com um negro, como manda a tradição, mas com um Índio.
Oxossi é o que basta a si mesmo. A ele estiveram ligados alguns Orixás femininos, mas o maior destaque é para Oxum, com quem teria mantido um relacionamento instável, bem identificado no plano sexual, coisa importante tanto para a mãe da água doce como para o caçador, mas difícil no cotidiano, já que enquanto ela representa o luxo e a ostentação, ele é a austeridade e o despojamento.
Características
|
Atribuições
Oxossi são o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.
Oxossi são o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.
As Características
Dos Filhos De Oxossi
O filho de Oxossi apresenta
arquetipicamente às características atribuídas do Orixá. Representa o homem
impondo sua marca sobre o mundo selvagem, nele intervindo para sobreviver, mas
sem alterá-lo.
Os filhos de Oxossi são geralmente pessoas joviais, rápidas e espertas, tanto mentais como fisicamente. Tem, portanto, grande capacidade de concentração e de atenção, aliada à firme determinação de alcançar seus objetivos e paciência para aguardar o momento correto para agir.
Fisicamente, os filhos de Oxossi, tendem a serem relativamente magros, um pouco nervosos, mas controlados. São reservados, tendo forte ligação com o mundo material, sem que esta tendência denote obrigatoriamente ambição e instáveis em seus amores.
No tipo psicológico a ele identificado, o resultado dessa atividade é o conceito de forte independência e de extrema capacidade de ruptura, o afastar-se de casa e da aldeia para embrenhar-se na mata, a fim de caçar. Seus filhos, portanto são aqueles em que a vida apresenta forte necessidade de independência e de rompimento de laços. Nada pior do que um ruído para afastar a caça, alertar os animais da proximidade do caçador. Assim os filhos de Oxossi trazem em seu inconsciente o gosto pelo ficar caladas, a necessidade do silêncio e desenvolver a observação tão importante para seu Orixá. Quando em perseguição a um objetivo, mantêm-se de olhos bem abertos e ouvidos atentos.
Sua luta é baseada na necessidade de sobrevivência e não no desejo de expansão e conquista. Busca a alimentação, o que pode ser entendido como sua luta do dia-a-dia. Esse Orixá é o guia dos que não sonham muito, mas sua violência é canalizada e represada para o movimento certo no momento exato. É basicamente reservado, guardando quase que exclusivamente para si seus comentários e sensações, sendo muito discreto quanto ao seu próprio humor e disposição.
Os filhos de Oxossi, portanto, não gostam de fazer julgamentos sobre os outros, respeitando como sagrado o espaço individual de cada um. Buscam preferencialmente trabalhos e funções que possam ser desempenhados de maneira independente, sem ajuda nem participação de muita gente, não gostando do trabalho em equipe. Ao mesmo tempo, é marcado por um forte sentido de dever e uma grande noção de responsabilidade. Afinal, é sobre ele que recai o peso do sustento da tribo.
Os filhos de Oxossi tendem a assumir responsabilidades e a organizar facilmente o sustento do seu grupo ou família. Podem ser paternais, mas sua ajuda se realizará preferencialmente distante do lar, trazendo as provisões ou trabalhando para que elas possam ser compradas, e não no contato íntimo com cada membro da família. Não é estranho que, quem tem Oxossi como Orixá de cabeça, relute em manter casamentos ou mesmo relacionamentos emocionais muito estáveis. Quando isso acontece, dão preferência a pessoas igualmente independentes, já que o conceito de casal para ele é o da soma temporária de duas individualidades que nunca se misturam. Os filhos de Oxossi compartilham o gosto pela camaradagem, pela conversa que não termina mais, pelas reuniões ruidosas e tipicamente alegres, fator que pode ser modificado radicalmente pelo segundo Orixá.
Os filhos de Oxossi são geralmente pessoas joviais, rápidas e espertas, tanto mentais como fisicamente. Tem, portanto, grande capacidade de concentração e de atenção, aliada à firme determinação de alcançar seus objetivos e paciência para aguardar o momento correto para agir.
Fisicamente, os filhos de Oxossi, tendem a serem relativamente magros, um pouco nervosos, mas controlados. São reservados, tendo forte ligação com o mundo material, sem que esta tendência denote obrigatoriamente ambição e instáveis em seus amores.
No tipo psicológico a ele identificado, o resultado dessa atividade é o conceito de forte independência e de extrema capacidade de ruptura, o afastar-se de casa e da aldeia para embrenhar-se na mata, a fim de caçar. Seus filhos, portanto são aqueles em que a vida apresenta forte necessidade de independência e de rompimento de laços. Nada pior do que um ruído para afastar a caça, alertar os animais da proximidade do caçador. Assim os filhos de Oxossi trazem em seu inconsciente o gosto pelo ficar caladas, a necessidade do silêncio e desenvolver a observação tão importante para seu Orixá. Quando em perseguição a um objetivo, mantêm-se de olhos bem abertos e ouvidos atentos.
Sua luta é baseada na necessidade de sobrevivência e não no desejo de expansão e conquista. Busca a alimentação, o que pode ser entendido como sua luta do dia-a-dia. Esse Orixá é o guia dos que não sonham muito, mas sua violência é canalizada e represada para o movimento certo no momento exato. É basicamente reservado, guardando quase que exclusivamente para si seus comentários e sensações, sendo muito discreto quanto ao seu próprio humor e disposição.
Os filhos de Oxossi, portanto, não gostam de fazer julgamentos sobre os outros, respeitando como sagrado o espaço individual de cada um. Buscam preferencialmente trabalhos e funções que possam ser desempenhados de maneira independente, sem ajuda nem participação de muita gente, não gostando do trabalho em equipe. Ao mesmo tempo, é marcado por um forte sentido de dever e uma grande noção de responsabilidade. Afinal, é sobre ele que recai o peso do sustento da tribo.
Os filhos de Oxossi tendem a assumir responsabilidades e a organizar facilmente o sustento do seu grupo ou família. Podem ser paternais, mas sua ajuda se realizará preferencialmente distante do lar, trazendo as provisões ou trabalhando para que elas possam ser compradas, e não no contato íntimo com cada membro da família. Não é estranho que, quem tem Oxossi como Orixá de cabeça, relute em manter casamentos ou mesmo relacionamentos emocionais muito estáveis. Quando isso acontece, dão preferência a pessoas igualmente independentes, já que o conceito de casal para ele é o da soma temporária de duas individualidades que nunca se misturam. Os filhos de Oxossi compartilham o gosto pela camaradagem, pela conversa que não termina mais, pelas reuniões ruidosas e tipicamente alegres, fator que pode ser modificado radicalmente pelo segundo Orixá.
Gostam de viver sozinho,
preferindo receber grupos limitados de amigos. É, portanto, o tipo coerente com
as pessoas que lidam bem com a realidade material, sonha pouco, tem os pés
ligados a terra.
São pessoas cheias de iniciativa e sempre em vias de novas descobertas ou de novas atividades. Têm o senso da responsabilidade e dos cuidados para com a família. São generosas, hospitaleiras e amigas da ordem, mas gostam muito de mudar de residência e achar novos meios de existência em detrimento, algumas vezes, de uma vida doméstica harmoniosa e calma.
O tipo psicológico, do filho de Oxossi é refinado e de notável beleza. É o Orixá dos artistas intelectuais. É dotado de um espírito curioso, observador de grande penetração. São cheios de manias, volúveis em suas reações amorosas, multo susceptíveis e tidos como "complicados". É solitário, misterioso, discreto, introvertido. Não se adapta facilmente à vida urbana e é geralmente um desbravador, um pioneiro. Possui extrema sensibilidade, qualidades artísticas, criatividade e gosto depurado. Sua estrutura psíquica é muito emotiva e romântica.
São pessoas cheias de iniciativa e sempre em vias de novas descobertas ou de novas atividades. Têm o senso da responsabilidade e dos cuidados para com a família. São generosas, hospitaleiras e amigas da ordem, mas gostam muito de mudar de residência e achar novos meios de existência em detrimento, algumas vezes, de uma vida doméstica harmoniosa e calma.
O tipo psicológico, do filho de Oxossi é refinado e de notável beleza. É o Orixá dos artistas intelectuais. É dotado de um espírito curioso, observador de grande penetração. São cheios de manias, volúveis em suas reações amorosas, multo susceptíveis e tidos como "complicados". É solitário, misterioso, discreto, introvertido. Não se adapta facilmente à vida urbana e é geralmente um desbravador, um pioneiro. Possui extrema sensibilidade, qualidades artísticas, criatividade e gosto depurado. Sua estrutura psíquica é muito emotiva e romântica.
Cozinha
ritualística
Axoxô
É a comida mais comum de Oxossi. Cozinha-se milho vermelho somente em água, depois se deixa esfriar, coloca-se numa Gamela e enfeita-se por cima com fatias de coco. (pode-se cozinhar junto com o milho, um pouco de amendoim).
Quibebe
Descasca-se e corta-se 1kg de abóbora em pedaços. Numa panela, faz-se um refogado com duas colheres de manteiga e uma cebola média picadinha, até que esta fique transparente ou levemente corada. Acrescenta-se dois ou três tomates cortados em pedaços miúdos, uma pimenta malagueta socada, e a abóbora picada. Põem-se um pouco de água, sal e açúcar. Tampa-se a panela e cozinha-se em fogo lento até que a abóbora esteja bem macia. Ao arrumar na travessa que vai à mesa, amassa-se um pouco.
Descasca-se e corta-se 1kg de abóbora em pedaços. Numa panela, faz-se um refogado com duas colheres de manteiga e uma cebola média picadinha, até que esta fique transparente ou levemente corada. Acrescenta-se dois ou três tomates cortados em pedaços miúdos, uma pimenta malagueta socada, e a abóbora picada. Põem-se um pouco de água, sal e açúcar. Tampa-se a panela e cozinha-se em fogo lento até que a abóbora esteja bem macia. Ao arrumar na travessa que vai à mesa, amassa-se um pouco.
Pamonha de milho verde
Rala-se 24 espigas de milho verde não muito fino. Escorre-se o caldo e mistura-se o bagaço com um coco ralado (sem tirar o leite do coco), tempera-se com sal e açúcar.
Enrola-se pequenas porções em palha de milho e amarra-se bem. Cozinha-se numa panela grande, em água a ferver com sal, até que desprenda um bom cheiro de milho verde.
Rala-se 24 espigas de milho verde não muito fino. Escorre-se o caldo e mistura-se o bagaço com um coco ralado (sem tirar o leite do coco), tempera-se com sal e açúcar.
Enrola-se pequenas porções em palha de milho e amarra-se bem. Cozinha-se numa panela grande, em água a ferver com sal, até que desprenda um bom cheiro de milho verde.
Lendas De Oxossi
Como Oxossi Virou
Orixá
Odé era um grande caçador. Certo
dia, ele saiu para caçar sem antes consultar o oráculo Ifá nem cumprir os ritos
necessários. Depois de algum tempo andando na floresta, encontrou uma serpente:
era Oxumaré em sua forma terrestre. A cobra falou que Odé não devia matá-la;
mas ele não se importou, matou-a, cortou-a em pedaços e levou para casa, onde a
cozinhou e comeu; depois foi dormir. No outro dia, sua esposa Oxum encontrou-o
morto, com um rastro de cobra saindo de seu corpo e indo para a mata. Oxum
tanto se lamentou e chorou, que Ifá a fez renascer como Orixá, com o nome de
Oxossi.
Orixá da Caça e da
Fartura !!!
Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando farpas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Rei então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, todos já sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, uma vez que três dos melhores caçadores
falharam em suas tentativas. Ela foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Os Babalaôs disseram para ela preparar oferendas com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas), èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira), seis kauris (búzios). A mãe de Òsotokànsosó fez então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção e que oferecesse em uma estrada, e durante a oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda". Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abriu sua guarda recebendo a oferenda ofertada pela mãe do caçador, recebendo também a flecha certeira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: "Oxossi! Oxossi!" (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje. Oxossi.